Para quem não percebeu porque:
a) Fomos campeões com uma equipa razoável, pontuada por meia dúzia de bons jogadores;
b) não ganhámos quase nada com o melhor plantel de Portugal.
O ex-treinador do Benfica relembra a dura viagem de autocarro de Guimarães até Lisboa. Esse trajecto deixou uma marca profunda: «Até Lisboa foi muito, muito complicado. Foi a viagem mais difícil da minha carreira. É impossível comparar com uma viagem que se faz quando se perde um jogo ou um título. Qualquer destas situações tu podes mudar no futuro, com o teu trabalho. A morte do Fehér não depende em nada de ti. O Fehér não terá mais nenhum êxito, nem nenhuma derrota. Ele morreu num terreno de jogo onde nunca devia morrer um desportista e isso é impossível apagar.»Como treinador coube a Camacho ajudar o plantel a superar a perda do companheiro húngaro. O espanhol salienta que a tarefa foi facilitada pela força demonstrada pelos jogadores: «O balneário do Benfica manteve-se unido. O Fehér esteve sempre presente no grupo e a conquista da Taça de Portugal foi exemplo disso mesmo. Antes de cada jogo fazíamos sempre o grito em memória dele. Com a qualidade humana de todos o balneário esteve à altura da tragédia e isso possibilitou tornou menos complicado ultrapassar aquele momento difícil.»
a) Fomos campeões com uma equipa razoável, pontuada por meia dúzia de bons jogadores;
b) não ganhámos quase nada com o melhor plantel de Portugal.
O ex-treinador do Benfica relembra a dura viagem de autocarro de Guimarães até Lisboa. Esse trajecto deixou uma marca profunda: «Até Lisboa foi muito, muito complicado. Foi a viagem mais difícil da minha carreira. É impossível comparar com uma viagem que se faz quando se perde um jogo ou um título. Qualquer destas situações tu podes mudar no futuro, com o teu trabalho. A morte do Fehér não depende em nada de ti. O Fehér não terá mais nenhum êxito, nem nenhuma derrota. Ele morreu num terreno de jogo onde nunca devia morrer um desportista e isso é impossível apagar.»Como treinador coube a Camacho ajudar o plantel a superar a perda do companheiro húngaro. O espanhol salienta que a tarefa foi facilitada pela força demonstrada pelos jogadores: «O balneário do Benfica manteve-se unido. O Fehér esteve sempre presente no grupo e a conquista da Taça de Portugal foi exemplo disso mesmo. Antes de cada jogo fazíamos sempre o grito em memória dele. Com a qualidade humana de todos o balneário esteve à altura da tragédia e isso possibilitou tornou menos complicado ultrapassar aquele momento difícil.»
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