Nos últimos 3 jogos, o Benfica consegui 3 vitórias, celebrou 8 golos e sofreu apenas um. Nada mau, para uma equipa arredada do título à terceira jornada do campeonato, como eu defendi após a derrota em Alvalade. Mas estas três vitórias não me demovem nem me comovem. E basta sermos racionais, para concluírmos que foram obtidas em condições especiais.
Contra o Lille, fizemos um bom jogo, mas marcámos no último minuto, com um golpe de sorte. E além disso convenhamos que, aquando do sorteio, nunca passou pela cabeça de ninguém perder pontos com esta modesta equipa francesa.
No jogo com a União de Leiria, tivemos a sorte de marcar nos primeiro 5 minutos, num lance furtuito em que ninguem sabe bem quem empurrou a bola para dentro da baliza. Depois foi só gerir o resultado. O adversário não fez anti-jogo (porque tinha de marcar) e o Benfica contou com um Nuno Gomes inspirado. Além disso, duvido que esta União de Leiria sobreviva mais um ano no primeiro escalão.
Esta noite contra o Penafiel tivemos sorte a dobrar ou a triplicar. O primeiro golo é surreal, porque cai do céu aos cinco minutos de jogo. O segundo, marcado 10 minutos depois, nasce de outro lance fortuito. Quando o Penafiel reduz para 1-2 a 10 minutos do fim e já todos nós pensávamos que este filme acontecera tantas vezes no passado, eis que Nuno Gomes se lembra de marcar um dos melhores golos da sua carreira (só perde para o que marcou contra a França no Euro2000).
Em suma, acho que tivemos muita sorte. Estrelinha de campeão talvez, mas a verdade é que 8 pontos perdidos em três jornadas é muita fruta e continuo a ver alguma deficiências na equipa. Petit e Manuel Fernandes estão a anos luz do que fizeram o ano passado. Luisão e Andersson são excelentes centrais, mas continuam a aparecer avançados a cabecear na nossa área. E Simão tem uma pubalgia cerebral por não ter ido para Liverpool.
PS: Esta semana a o plantel declinou o convite para estar presente na cerimónia de apresentação da Sinfonia Benfica, composta pelo Maestro Vitorino de Almeida. Simão Sabrosa disse a Luís Filipe Vieira que a equipa não podia estar presente num evento em que a personagem principal era um Maestro que disse que convocar Carlitos para Alvalade era semelhante a convidar o Quim Barreiros para tocar numa orquestra. Excelente atitude! Gabo em saber que a blindagem e união de balneário impostas por Camacho ainda sobrevivem 2 anos depois.
Contra o Lille, fizemos um bom jogo, mas marcámos no último minuto, com um golpe de sorte. E além disso convenhamos que, aquando do sorteio, nunca passou pela cabeça de ninguém perder pontos com esta modesta equipa francesa.
No jogo com a União de Leiria, tivemos a sorte de marcar nos primeiro 5 minutos, num lance furtuito em que ninguem sabe bem quem empurrou a bola para dentro da baliza. Depois foi só gerir o resultado. O adversário não fez anti-jogo (porque tinha de marcar) e o Benfica contou com um Nuno Gomes inspirado. Além disso, duvido que esta União de Leiria sobreviva mais um ano no primeiro escalão.
Esta noite contra o Penafiel tivemos sorte a dobrar ou a triplicar. O primeiro golo é surreal, porque cai do céu aos cinco minutos de jogo. O segundo, marcado 10 minutos depois, nasce de outro lance fortuito. Quando o Penafiel reduz para 1-2 a 10 minutos do fim e já todos nós pensávamos que este filme acontecera tantas vezes no passado, eis que Nuno Gomes se lembra de marcar um dos melhores golos da sua carreira (só perde para o que marcou contra a França no Euro2000).
Em suma, acho que tivemos muita sorte. Estrelinha de campeão talvez, mas a verdade é que 8 pontos perdidos em três jornadas é muita fruta e continuo a ver alguma deficiências na equipa. Petit e Manuel Fernandes estão a anos luz do que fizeram o ano passado. Luisão e Andersson são excelentes centrais, mas continuam a aparecer avançados a cabecear na nossa área. E Simão tem uma pubalgia cerebral por não ter ido para Liverpool.
PS: Esta semana a o plantel declinou o convite para estar presente na cerimónia de apresentação da Sinfonia Benfica, composta pelo Maestro Vitorino de Almeida. Simão Sabrosa disse a Luís Filipe Vieira que a equipa não podia estar presente num evento em que a personagem principal era um Maestro que disse que convocar Carlitos para Alvalade era semelhante a convidar o Quim Barreiros para tocar numa orquestra. Excelente atitude! Gabo em saber que a blindagem e união de balneário impostas por Camacho ainda sobrevivem 2 anos depois.
Comentários
acho que catalogar todos estes jogos de 'sorte' é, no mínimo, estranho, ainda por cima vindo de um benfiquista.
até pq em todos os jogos oficiais (tirando o jogo contra os 'indomaveis..') eu vi o benfica a cair literalmente em cima dos adversarios logo desde o inicio.
faltou sempre aquela pontinha de sorte para a bola entrar.
agora a bola já entra, mas nao há merito do benfica, é só sorte...
eu tb nao vou muito à bola com o koeman, o homem é um mimo a tirar confiança aos jogadores (tirar o leo logo apos a falha no golo, meter o moreira a aquecer no jogo com a juventus mal o quim falhou um alívio com o pé...), mas a verdade é só uma: neste momento o benfica tem jogado como deve ser, sem invençoes de 3-4-3 com laterais a extremos, centrais a laterais, etc..
finalmente as peças estão cada uma no seu lugar.
e os resultados começaram a aparecer.
e 3ª vamos ganhar a manchester! ;P
p.s: apesar de tb achar que o carlitos nem no carcavelinhos ou no gaia (equipas pequenas..) tinha lugar, grande atitude do plantel!
nao tinha conhecimento.
mas grande atitude mesmo.
A sorte é uma coisa importante no futebol. Mas só acontece quando a bola anda pela sítio certo. O Manuel Fernandes tem muitas vezes sorte e muitas vezes azar nos ressaltos do meio campo. Mas aí não se pensa na sorte porque a baliza está longe. A não ser se o lance der golo. No jogo contra o Lille tivemos muito azar. Só por isso não marcamos antes.
Ontem nem precisamos de jogar muito e de nos esforçar para ganhar. Mesmo quando sofremos o golo marcamos logo a seguir. Podem dizer que foi sorte. Para mim isso revela a confiança da equipa. Uma equipa que dependa da sorte não ganha nada. Mas uma equipa confiante, como a nossa está a ficar, pode ganhar. Com uma equipa confiante vamos ter mais vezes sorte que azar nesta liga.
Ontem jogamos com uma das piores equipas da liga, num dos piores campos, apitados pelo pior árbitro da liga. Azar, azar é termos de jogar sendo apitados por árbitros assim. É verdade que o Olegário estará sempre atravessado na minha garganta. E nos meus olhos, porque eu estava lá e vi. Mas antes daquela arbitragem contra o Porto no ano passado na Catedral eu já o considerava um dos piores árbitros da Liga. Há árbitros mal intencionados. Mas o Olegário é pior que isso. É muito incompetente. Ontem provou-o mais uma vez. Espero que não tenhamos o azar de o apanhar muitas vezes este ano. Isso sim, será falta de sorte.
É esta pluradidade social, humama e psicológica que faz de nós um grande clube