Tenho de confessar. Estou todo borrado...
Antigamente, a esta altura já estávamos a uns 15 pontos do primeiro e já se sabia quem seria o campeão. Ia-se ver a bola à vontade, diziamos (com razão) que o Porto tinha roubado tudo e todos e pensávamos que para o ano é que era.
Este ano, a história é diferente. É possível. É mesmo possível.
E, por isso, custa.
Custa estar na bancada, a 5 minutos do fim do jogo, a gritar para o Luisão (como se ele conseguisse ouvir): «Tira essa merda (a bola) daí (da pequena área)».
Custa celebrar um vitória tangencial sobre o Gil Vicente como se fosse a passagem à final da Liga dos Campeões.
Custa ouvir os comentadores e paineleiros dizerem que a equipa do Benfica não tem qualidade e joga um futebol medíocre, apesar de ter liderado a Superliga durante 16 das 32 jornadas disputadas até hoje.
Custa ouvir os jornalistas dizerem que o Carlos Martins era um «médio do outro mundo». Depois de se lesionar, o «médio do outro mundo» passou a ser automaticamente o Moutinho. E nós a pensar: «Porra, mas não conhecem o 37 do Benfica?
Custa saber que o livre do Petit, a 40 metros da baliza, vai acabar na bancada.
Custa saber que se o Karadas receber a bola junto ao meio-campo a vai perder e que se a receber junto à área vai ser falta contra o Benfica.
Custa saber que o Luisão e o Rocha não vão conseguir cabecear aquela canto para o fundo das redes.
Custa saber que o nosso presidente, o nosso director-geral e o nosso capitão não são do Benfica desde pequeninos.
Custa saber que é a terceira final consecutiva do futebol português nas provas da UEFA e nós, nem cheirá-las.
Custa saber que, para lagartos e tripeiros, nem interessa quem ganha este campeonato, desde que não seja o Benfica. Porquê tanto ódio?
Custa saber que, provavelmente, seja qual for o resultado de Sábado vai haver pancadaria da grossa em Lisboa.
Custa saber que vou sofrer de uma forma indescritível no Sábado (quase tanto como o Álvaro).
Custa saber que, se calhar, saio da Luz a ser gozado e com o jogo (e o campeonato) perdido.
E, então, pergunto-me: «O que lá vou fazer?».
Não sei bem.
Mas vou.
Não perdia este jogo por nada deste mundo.
Porque acredito que podemos ganhar.
E porque os meus amigos também lá vão estar.
E os outros, podem ganhar, ser os maiores, ser tudo o que quiserem. Mas nunca vão ser do Benfica.
Nós somos.
Que se foda o resto.
Antigamente, a esta altura já estávamos a uns 15 pontos do primeiro e já se sabia quem seria o campeão. Ia-se ver a bola à vontade, diziamos (com razão) que o Porto tinha roubado tudo e todos e pensávamos que para o ano é que era.
Este ano, a história é diferente. É possível. É mesmo possível.
E, por isso, custa.
Custa estar na bancada, a 5 minutos do fim do jogo, a gritar para o Luisão (como se ele conseguisse ouvir): «Tira essa merda (a bola) daí (da pequena área)».
Custa celebrar um vitória tangencial sobre o Gil Vicente como se fosse a passagem à final da Liga dos Campeões.
Custa ouvir os comentadores e paineleiros dizerem que a equipa do Benfica não tem qualidade e joga um futebol medíocre, apesar de ter liderado a Superliga durante 16 das 32 jornadas disputadas até hoje.
Custa ouvir os jornalistas dizerem que o Carlos Martins era um «médio do outro mundo». Depois de se lesionar, o «médio do outro mundo» passou a ser automaticamente o Moutinho. E nós a pensar: «Porra, mas não conhecem o 37 do Benfica?
Custa saber que o livre do Petit, a 40 metros da baliza, vai acabar na bancada.
Custa saber que se o Karadas receber a bola junto ao meio-campo a vai perder e que se a receber junto à área vai ser falta contra o Benfica.
Custa saber que o Luisão e o Rocha não vão conseguir cabecear aquela canto para o fundo das redes.
Custa saber que o nosso presidente, o nosso director-geral e o nosso capitão não são do Benfica desde pequeninos.
Custa saber que é a terceira final consecutiva do futebol português nas provas da UEFA e nós, nem cheirá-las.
Custa saber que, para lagartos e tripeiros, nem interessa quem ganha este campeonato, desde que não seja o Benfica. Porquê tanto ódio?
Custa saber que, provavelmente, seja qual for o resultado de Sábado vai haver pancadaria da grossa em Lisboa.
Custa saber que vou sofrer de uma forma indescritível no Sábado (quase tanto como o Álvaro).
Custa saber que, se calhar, saio da Luz a ser gozado e com o jogo (e o campeonato) perdido.
E, então, pergunto-me: «O que lá vou fazer?».
Não sei bem.
Mas vou.
Não perdia este jogo por nada deste mundo.
Porque acredito que podemos ganhar.
E porque os meus amigos também lá vão estar.
E os outros, podem ganhar, ser os maiores, ser tudo o que quiserem. Mas nunca vão ser do Benfica.
Nós somos.
Que se foda o resto.
Comentários
o net pulha
espero que escrevam um post a apelar aos benfiauistas para irem, sem falta!, à Assembleia Geral de hoje expulsar...Luís Filipe Vieira. Parece que o homem se vai embora se não for aprovada a expulsão do vale azevedo(que já não representa perigo nenhum para o clube). É aproveitar! O que seria se expulsássemos cada presidente desastrado: Damásio, Vilarinho, Vale e Vieira teriam que ir todos na mesma AG. TODOS, TODOS À ASSEMBLEIA DESTA NOITE DAR UMA PUXÃO DE ORELHAS AO PRÓPRIO!!!!
ps- espero que os ilustres autores deste blogue estejam também presentes.
Mainada. É precisamente isso que lhes custa, não serem do GLORIOSO!
Saudações Benfiquistas a quem já custou ver tb o veloso e o paneira falharem penalties em jogos decisivos, respectivamente, final da liga dos campeões, e meia final contra o parma.
P.S.: Não me vai custar nada ser campeão já no sábado...
Amanhã o Simão vai voltar a marcar um golo de livre, o Petit vai acertar na baliza e o Soneca vai marcar o golo do costume. Depois, vamos respirar de alivio e soltar o ar bafiente de 10 anos que temos cá dentro.
Agora falta o Bessa e a final da Taça. Nada de embandeirarem em arco antes do final.